AGOSTO: Mês do desgosto?

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Você já deve ter ouvido falar na “nuvem negra” que tem agosto – dizem que ela é resultado da nossa proximidade com Portugal. Por lá, agosto era o mês em que as caravelas iam ao mar. Solitárias, as esposas dos marujos amaldiçoavam este período do ano.

Bom, se agosto já não tinha uma fama muito boa, o século XX não contribuiu em nada para melhorar essa imagem. Quer ver só? Então confira sete fatos ocorridos no século passado, justamente no oitavo mês do ano:

O quê? A Primeira Guerra Mundial


 Data: Faltavam três dias para o início de agosto quando o Império Austro Húngaro bombardeou a Sérvia. Em seguida, o império alemão declarou guerra ao império russo, em 1º de agosto de 1914, transformando um conflito que até então era regional, em uma disputa que rapidamente se espalhou por toda a Europa.





O quê? A bomba atômica enviada pelos Estados Unidos que destruiu Hiroshima e Nagasaki, no Japão 

Data: A primeira bomba atingiu a cidade de Hiroshima às 8 horas e 15 minutos do dia 6 de agosto de 1945, deixando 80 mil vítimas logo de início. Esse número chegou a dobrar depois, quando foram considerados os mortos por ferimentos ou consequências da radiação emitida pela bomba nuclear.
Três dias depois, os americanos voltaram seu alvo para a cidade portuária de Nagasaki: a bomba explodiu às 11 horas e 2 minutos do dia 9 de agosto de 1945. Somando as vítimas que faleceram na hora e as que sofreram sequelas, calcula-se que foram mortas certa de 150 mil pessoas na ocasião.

O quê? O suicídio de Getúlio Vargas

 Data: Ele disse que só sairia do poder morto e cumpriu a promessa: em 24 de agosto de 1954, o líder populista Getúlio Vargas se suicidou com um tiro na cabeça, em resposta a ataques da oposição. Vargas deixou uma carta testamento que entrou para a história e incitou várias manifestações de apoio ao presidente.









O quê? As mortes de Marilyn Monroe e Carmen Miranda 


Data: Se agosto não foi um mês de sorte para os políticos, ele também não foi muito generoso com as divas: ambas faleceram no dia 5 de agosto – Carmen no ano de 1955, e a atriz norte-americana alguns anos depois, em 1962.





O quê? O início da construção do Muro de Berlim






Mês do cachorro louco: 7 fatos que mostram como o século XX trouxe má fama a agosto

8 de agosto de 2013
Você já deve ter ouvido falar na “nuvem negra” que tem agosto – dizem que ela é resultado da nossa proximidade com Portugal. Por lá, agosto era o mês em que as caravelas iam ao mar. Solitárias, as esposas dos marujos amaldiçoavam este período do ano. Aqui na Super você já acompanhou alguns dos motivos que deixaram o mês “mal falado” por aí.
Bom, se agosto já não tinha uma fama muito boa, o século XX não contribuiu em nada para melhorar essa imagem. Quer ver só? Então confira sete fatos ocorridos no século passado, justamente no oitavo mês do ano:

O quê? A Primeira Guerra Mundial
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Data: Faltavam três dias para o início de agosto quando o Império Austro Húngaro bombardeou a Sérvia. Em seguida, o império alemão declarou guerra ao império russo, em 1º de agosto de 1914, transformando um conflito que até então era regional, em uma disputa que rapidamente se espalhou por toda a Europa.

O quê? A bomba atômica enviada pelos Estados Unidos que destruiu Hiroshima e Nagasaki, no Japão
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Data: A primeira bomba atingiu a cidade de Hiroshima às 8 horas e 15 minutos do dia 6 de agosto de 1945, deixando 80 mil vítimas logo de início. Esse número chegou a dobrar depois, quando foram considerados os mortos por ferimentos ou consequências da radiação emitida pela bomba nuclear.
Três dias depois, os americanos voltaram seu alvo para a cidade portuária de Nagasaki: a bomba explodiu às 11 horas e 2 minutos do dia 9 de agosto de 1945. Somando as vítimas que faleceram na hora e as que sofreram sequelas, calcula-se que foram mortas certa de 150 mil pessoas na ocasião.
Aqui você pode conferir a história do homem que estava na hora errada e no lugar errado, e mesmo assim conseguiu sobreviver a ambos os ataques nucleares.

O quê? O suicídio de Getúlio Vargas
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Data: Ele disse que só sairia do poder morto e cumpriu a promessa: em 24 de agosto de 1954, o líder populista Getúlio Vargas se suicidou com um tiro na cabeça, em resposta a ataques da oposição. Vargas deixou uma carta testamento que entrou para a história e incitou várias manifestações de apoio ao presidente.

O quê? As mortes de Marilyn Monroe e Carmen Miranda
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Data: Se agosto não foi um mês de sorte para os políticos, ele também não foi muito generoso com as divas: ambas faleceram no dia 5 de agosto – Carmen no ano de 1955, e a atriz norte-americana alguns anos depois, em 1962.




O quê? O início da construção do Muro de Berlim


Data: Foi no dia 13 de agosto de 1961 que os guardas começaram a construir o muro que separaria a capital alemã em duas partes: a ocidental, vinculada ao mundo capitalista, e a oriental, diretamente ligada aos soviéticos. De início, a barreira era feita com arame farpado – posteriormente, foi construído o muro que manteve a cidade dividida até 1989.








O quê? A Renúncia do presidente Jânio Quadros (e o azar de outros 2 presidentes)



Data: Em 25 de agosto de 1961 o presidente Jânio Quadros, que estava há apenas sete meses no poder, renunciou ao cargo. Esperava-se que as pessoas clamassem por sua volta, mas sua saída apenas agravou a crise política em que o Brasil estava inserido.
Em geral, agosto não foi um mês favorável aos presidenciáveis: em 9 de agosto de 1974, o presidente norte-americano Richard Nixon renunciou ao cargo. Dois anos depois, no dia 22 de agosto, o ex-presidente Juscelino Kubitscheck morreu em um acidente de carro.

O quê? O Fim da Primavera de Praga

 Data: Os tanques comandados pelo governo soviético invadiram a cidade de Praga, capital da República Tcheca para reprimir a Primavera de Praga no dia 21 de agosto de 1968. O movimento, comandado pelo reformista Alexander Dubcek, buscava mais liberdade dentro do regime comunista imposto pelos soviéticos.




E então, agosto pode ser considerado o mês do desgosto?





Fontes: UOL e Arquivo da Revista Superinteressate
Imagens: Wikimedia Commons/ Muro de Berlin: Commons/ Tamas Szabo / Agência Brasil.
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